sem relógio, sem telemóvel e, sobretudo, sem notícias da tugalândia.
No El País – a coisa mais parecida com um jornal português que se conseguia arranjar por lá – as únicas notícias cá do burgo tinham inevitavelmente a ver com os incêndios e, acreditem, deixavam-me envergonhado as legítimas considerações que os jornalistas diariamente iam tecendo acerca da forma autista como no nosso país se tem ao longo dos tempos encarado este drama que a natureza apenas se encarrega sazonalmente de destapar.
quarta-feira, agosto 10, 2005
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4 comentários:
Fim de semana em Cerveira, sentado junto ao Rio Minho, a olhar para a mata da Galiza (não valia a pena olhar para trás, a pouca que havia já ardeu..). eles limpam as matas e constroem vias corta-fogos de km em km. Nós contratamos 16 sapadores chilenos...
Nem me digas Zé. Ainda há menos de um mês passei aí (Gondarém) um fim-de-semana prolongado e percorri a crista do monte durante umas boas 4 horas e não havia sinal de mata queimada.
Prefiro nem saber.
Não te preocupes, não foi este ano que ardeu...
Ó pá, de Gondarém a Caminha, a coisa estava calma.
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