Pois, meus amigos, isto está num estado, que nem vos conto.
Ontem, o enquanto um centro comercial de Viana do Castelo fechava e o hospital corria idêntico risco, os tipos continuavam a montar o fogo de artifício na ponte (a escassos 500m de distância) para a grande festança da Senhora da Agonia - nome muito apropriado!
Se houve fogo (de artifício, bem entendido, que do outro ainda não parou desde há uma semana) ou não, deconheço, porque andei ocupado demais para ouvir notícias. Hoje passei a tarde a limpar um terreno dum irmão meu, para fazer frente às labaredas, que andam próximas.
Agora vou-me sentar a beber uma super-bock (ou duas ou três) que bem mereço.
Tentei perceber o que não dá para perceber. Mas percebi. Esta gente vive o ano inteiro da 'lavoura'. Espera pelos seus emigrantes para com eles fazer a festa. Quando quis partilhar com eles estes momentos de inferno aludindo ao 'espectáculo' do fogo de artifício, fui fulminado por um olhar estranho. Senti que estava regado com gasolina e tinha acabado de acender um fósforo... Os emigrantes não podem ser penalizados!
sim... não há paciência! Mas essa ideia de, pelo menos solidariedade, implica que as pessoas sejam ainda (ou se tenham tornado?) seres pensantes o que... não há paciência.
11 comentários:
Vergonha de ser-se assim: incapaz de olhar e ver...um bom domingo.
Bom dia também para os meus amigos.
...e eis como o norte e o centro sintonizam o estado deste País...abraço...
oh Eric, 41 euros?...
É a "vã e vil tristeza" de que fala Camões.
Um nojo!
Cêntimos, MF, cêntimos. É do fumo. Eu já não vejo nada...
Pois, meus amigos, isto está num estado, que nem vos conto.
Ontem, o enquanto um centro comercial de Viana do Castelo fechava e o hospital corria idêntico risco, os tipos continuavam a montar o fogo de artifício na ponte (a escassos 500m de distância) para a grande festança da Senhora da Agonia - nome muito apropriado!
Se houve fogo (de artifício, bem entendido, que do outro ainda não parou desde há uma semana) ou não, deconheço, porque andei ocupado demais para ouvir notícias. Hoje passei a tarde a limpar um terreno dum irmão meu, para fazer frente às labaredas, que andam próximas.
Agora vou-me sentar a beber uma super-bock (ou duas ou três) que bem mereço.
Tentei perceber o que não dá para perceber. Mas percebi. Esta gente vive o ano inteiro da 'lavoura'. Espera pelos seus emigrantes para com eles fazer a festa. Quando quis partilhar com eles estes momentos de inferno aludindo ao 'espectáculo' do fogo de artifício, fui fulminado por um olhar estranho. Senti que estava regado com gasolina e tinha acabado de acender um fósforo... Os emigrantes não podem ser penalizados!
Pá, a culpa ou é dos emigrantes ou dos imigrantes, agora escolhe :)
sim... não há paciência!
Mas essa ideia de, pelo menos solidariedade, implica que as pessoas sejam ainda (ou se tenham tornado?) seres pensantes o que...
não há paciência.
É triste, Maria, muito triste.
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