terça-feira, julho 22, 2008

Pá, é mandá-los para a Quinta da Marinha, que é onde moram os restantes portugueses que não pagam impostos.

O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública. Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis. Pelo contrário. Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso: "ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos."

A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e auto denominados representantes comunitários.

Recebem rendimento de inserção social e pagam quatro ou cinco euros de renda mensal pelas habitações camarárias. “pagam” é um eufemismo, porque nem isso pagam, tal como não pagam a água, nem procuram emprego. E agora querem novos T2 e T3 em “zonas onde não haja pretos”.

“Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem … até a TV e a playstation das crianças".

Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, o dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais .

Aproveito para dizer que cá em casa só há uma tv e que não há plasma nem playstation e, já agora, que roubei praticamente tudo ali ao Mário Crespo.

domingo, julho 20, 2008

O primeiro-ministro já lhe telefonou a agradecer o elogio



Realmente, tudo menos conservadora: não se conserva os empregos, não se conserva a pesca, não se conserva o Serviço Nacional de Saúde, não se conserva a inflação sossegada, não se conserva a educação, não se conserva o património e a cultura, não se conserva os vigaristas fora da esfera de decisão politica ... realmente o homem tem razão
Ana Camarra

sábado, julho 19, 2008

Aí está ele, Seu Misha

Apresentamos, em primeira mão, uma das casas-modelo para onde vão ser realojadas as famílias que vão ser retiradas daquele bairro problemático aqui do Porto, cujo nome não me lembro agora, mas sei que é o mais problemático de todos, não fora estar implantado na Foz do Douro, sobranceiro ao rio e ao mar, o que é muitíssimo perigoso.

Cerco, Viso e companhia podem muito bem esperar, que dali não se vê rio nem mar, o que os torna de perigosidade média.

sexta-feira, julho 18, 2008

Alguém que explique a este tipo o que é uma utopia

“… os dados que temos indicam 908 mil armas. 1,4 milhões de armas ilegais é algo utópico.

Intendente Farinha
Director do departamento de armas e explosivos da PSP

domingo, julho 13, 2008

Hoje já corri 7 km ...

À semelhança da maioria dos que à data eram nascidos, a magnífica vitória de Carlos Lopes na prova da Maratona é a primeira memória que guardo dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984.

Há, no entanto, uma outra memória que guardo mas relativamente à maratona feminina das mesmas Olimpíadas, que foi disputada debaixo de um calor infernal, e em que a suíça Gabriele Andersen-Scheiss, já perto do final, estava no limiar da exaustão, completamente esgotada e sem uma réstia de energia que lhe permitisse continuar. No entanto, aquele farrapo humano continuava a cambalear pela pista fora, contorcendo-se a cada passada, dividindo os últimos resquícios de energia para simultaneamente se arrastar penosamente pela pista fora e enxotar quem se aproximava na tentativa de a ajudar. Quando finalmente conseguiu cruzar a linha de chegada, todo o estádio se levantou para efusivamente a aplaudir.

Lembro-me também de uma prova de corta mato em que o campeão António Pinto (3 vitórias, 1 segundo lugar e 3 terceiros, nas sete participações da Maratona de Londres), apesar de favorito à vitória chegou em vigésimo lugar. Quando interpelado pelo jornalista, que lhe perguntou porque é que não desistiu, na medida em que toda a gente viu que ele fez o último quilómetro a mancar; ele retorquiu que apesar da entorse e das dores horríveis, nunca equacionou desistir, porque nunca o tinha feito e sabia que a partir do momento em que o fizesse uma primeira vez, iria passar a fazê-lo com naturalidade.

Isto tudo a propósito de mais uma desistência da jardela, que hoje tentava os mínimos para os Jogos Olímpicos de Pequim, mas que quando se apercebeu que o tempo não ia ser suficiente, desistiu, como aliás fez várias vezes ao longo da carreira. Sempre soube ganhar, mas nunca perder.

sexta-feira, julho 11, 2008

A semelhança entre um sacristão, uma garrafa e uma escada

Enquanto vou saboreando a minha carbonora, acompanhada com um Duque de Viseu que abri ontem à noite e que miraculosamente sobrou para hoje, vou espreitando o noticiário da uma. Dia de Portugal, na Expo de Saragoça, e eis que vamos todos em directo ter com o repórter RTP que se encontra em directo à porta do pavilhão … da Alemanha, pois então.

– Hola, y tal, quanto tiempo em la cola?
– Una hora e media y tal.
– Muchas gracias.


… e acerca do dia de Portugal, népia.

quinta-feira, julho 10, 2008

Olha mais uma causa bandeira






Está aí alguém que possa avisar o marinho pinho?


Ele é gajo pra vir já oferecer-se para
defender gratuitamente
esses pobres clientes.

quarta-feira, julho 09, 2008

Bem me parecia

Ó pá:



… estejam à vontadinha …



Afinal parece que a culpa sempre era das vacas
.

sábado, julho 05, 2008

Pôrra, pá ...

... logo agora que tinha começado a treinar com este pessoal



… com frutos já recolhidos na recente Corrrida Festas Cidade do Porto, onde tirei 10 minutos ao meu tempo do ano passado e 2 minutos ao record pessoal dos 15km, que já datava de 2001 - ainda eu não era veterano, é que me foi acontecer outra vez esta porcaria:


… a jogar à bola, é claro.

quinta-feira, julho 03, 2008

Se o Tony Carreira do teatro …

… se queria vir aqui instalar na cidade Invicta eu acharia muito bem que ele – como bem sucedido empresário do showbiz – tivesse ido recuperar o Sá da Bandeira, que foi onde desde sempre nesta cidade se pôde assistir a teatro de revista (sendo que, no intervalo que mediavam a exibição de dois espectáculos consecutivos eram exibidos filmes pornográficos; diz quem lá ia, porque eu nunca lá coloquei os fiambrinos, para qualquer dos propósitos).

O que mais me entristece é que num local onde dancei, pulei e esperneei; onde assisti a concertos, os mais variados; a teatros diversos; a filmes e espectáculos de dança; e até mesmo a ópera. Até a comícios, se bem me lembro, e à reedição do célebre “olhe que não, olhe que não”, protagonizado pelos mesmos artistas mas umas duas décadas mais tarde. O que me entristece, dizia eu, é que agora, e nesse mesmo local e recorrendo a expensas públicas, conta quem viu, se assista a taveiradas cénicas, muito proveitosas, segundo também consta, o que deixará todos muito contentes.

Ó urso, sai daí, que o Rivoli não é pra ti!

E tu vai-te foder!

quarta-feira, julho 02, 2008

Ora aí está a prova que faltava ...

... de que o tabaco é muitíssimo mais perigoso do que o Foskamonio 2001.


(via Charlito)