sexta-feira, setembro 30, 2005

Podem não acreditar, mas no mail interno cá da tasca recebem-se coisas destas:

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Olá

Para todos aqueles que demonstraram interesse em ver de que se
trata o ESMO, o que é o SSETI, e como podem ajudar no
nosso grupo OBDH, lembro-vos que amanha vai ser a 2ª sessão de
esclarecimento.

É às 12h30 no anfiteatro B001.
Espero ver-vos lá,

Um abraço,
“Fulano de tal”

Esta mensagem foi enviada para (potencialmente) 6443 pessoas.
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Fiquei tão curioso que vou já para lá marcar lugar.

segunda-feira, setembro 26, 2005

Caros amigos: vou hibernar até sexta-feira porque vou ser toureado e tenho que concentrar toda a minha atenção e forças para esse dia.
Os gajos preparam as bandarilhas, mas eu prometo dar luta.
O que me vale é que a minha outra tasca foi fechada pelos clientes, o que me dá mais tempo para afiar os cascos.

quinta-feira, setembro 22, 2005

E viva Isaac Newton

Ao estabelecer o princípio da gravidade eliminou a dependência da acção divina.

Facto

Se eu me pirar de uma operação stop, e a bófia me apanhar passados alguns quilómetros, mesmo que eu prove ter os documentos em ordem e uma taxa de alcoolemia de 0,00g/l, não me safo de responder por ter fugido.

ps. podem ir pensando numa definição para o verbo “felgueirizar”.

quarta-feira, setembro 21, 2005

Eu, Wilt, me apresento.

Isaltinar

Aqui nas Edições Pirata vamos avançar com a publicação de um dicionário de neologismos. Para isso contamos com a contribuição de todos os frequentadores da nossa tasca. Solicito, pois, possíveis definições para o verbo “isaltinar”.

ps. o vencedor, para além de ver o seu nome inscrito na obra, receberá uma medalhinha da Nossa Sr.ª dos Anarquistas e uma viagem em autocarro Asadouro às amendoeiras em flor, sistema pulseirinha na mão tudo incluído.

terça-feira, setembro 20, 2005

segunda-feira, setembro 19, 2005

Se me aparecer aqui um gajo

que saiba somar 1/2 com 1/3 , garanto-vos que é um tipo de elevado potencial.

Repete-se a Sazonal Palhaçada

O estado gasta 40.000 contos para formar um piloto militar. Razão pela qual exige uma indemnização no caso do militar querer dedicar-se à aviação civil. A menos que…

A menos que consiga ser eleito numa qualquer lista de umas quaisquer eleições.

sexta-feira, setembro 16, 2005

Levantamento de sigilo fiscal apenas para incumpridores

Pois!

Parecer-me-ia mais lógico que o sigilo fiscal fosse unicamente levantado aos pequenos contribuintes. As pessoas que honestamente declaram baixos rendimentos serão, aliás, os principais interessados. Senão vejamos: ao aparecerem as suas declarações de rendimentos no mesmo ou até em superior escalão relativamente àquele em que aparecem as declarações dos seus patrões, talvez estes últimos ganhassem vergonha na cara e, para além de passarem a cumprir decentemente com as suas obrigações ficais, passassem também a recompensar mais condignamente aqueles que os alimentam.

quinta-feira, setembro 15, 2005

Otários quem, nós?

O principal argumento dos defensores do aeroporto da Ota em detrimento de obras de ampliação na Portela é o do perigo de tragédia em caso de acidente. Pois!

“Pá” – terá dito a oposição – “esqueçam a moralidade mas comamos todos!”

“Oposição insurge-se contra nomeações de "boys" do PS”

(in JN, 15 Set 2005)

Fui ver, … era Marineide

“Alegre volta a abrir a porta”

(in JN, 15 Set 2005)

quarta-feira, setembro 14, 2005

Pá, se fizesse o que os gajos me mandam

já tinha um pénis de 3 km.

Todos os dias recebo spam: “enlarge your penis”, “buy viagra”,...

He he, já começou

Um cabo da GNR de Vila Verde foi ontem detido pelo seu comandante, um sargento ajudante, depois de ter ameaçado de pistola o 2.º comandante

(in Correio da Manhã, 14 Set 2005)

terça-feira, setembro 13, 2005

Marineide

ama Jérsio, mas ele continua esnobando ela. Rosita é apanhada com o cunhado Evandro, em casa de Suleide. Saiba hoje se tumor de Joseméri é benigno. Ainda neste episódio:

“Carrilho critica Carmona e Bárbara oferece rosas”

(in JN, 13 Set 2005)

As chefias militares temem

que os protestos enfraqueçam a unidade das tropas.
Eu tenho essa esperança.

sexta-feira, setembro 09, 2005

Candidatura Fracturante

Numa surpreendente resposta ao repto aqui lançado em posta anterior, para o aparecimento de candidaturas femininas à presidência da república, aí está Carmelinda Pereira.
O Soares que se cuide.

Para os mais distraídos,

eu traduzo o discurso de ontem do Sócrates:
"todos os trabalhadores são iguais, mas os gestores são mais iguais do que os outros"

quinta-feira, setembro 08, 2005

Por andarem a comer cadáveres,

os crocodilos mais clarinhos vão ser condecorados por prestarem esse serviço público que é evitar a propagação de epidemias.
Os mais escurinhos vão ter que pagar a refeição.

quarta-feira, setembro 07, 2005

Parque Fascista, ou Inaugurar o Inacabado

Levei o puto ao novo parque da cidade de Gaia.

– Desculpe, mas não pode entrar com bola.
– Mas então…!?? Bom, deixa lá, vamos ao carro buscar a bicla.
– Desculpe, mas também não pode entrar com bicicleta.
– Como? Bem, deixa lá, vamos ao quarto de banho como me tinhas pedido e depois vamos ao parque da cidade do Porto.
– Desculpe, mas ainda não temos as instalações sanitárias a funcionar.
– Como? Olha rapaz vais fazer aqui mesmo.
– Atrás de uma árvore?
– Não, não. Aqui mesmo no meio.
(é que não havia nenhuma igreja por perto.)

Hoje, no fórumTSF,

perguntavam qual a imagem que temos dos americanos.

Uma mistura de Archie Bunker com Homer Simpson, é a minha resposta.

terça-feira, setembro 06, 2005

A razão de Soares

Ninguém duvida que ele se acha indispensável e que tem uma visão “monarquizada” da democracia. No entanto, ele tem perfeita consciência de que este não é um combate ganho à partida. Uma eventual derrota trar-lhe-á um enorme amargo de boca e será responsável por um imenso mal-estar, numa fase da vida em que o dispensaria seguramente.
Será, então, cabaco o único responsável? Nããã.
Espírito de missão? Nããã.
Cabaco não é o único nem sequer o principal responsável. O responsável é o PS, que estava prestes a cometer a grandessíssima argolada de apoiar Freitas para a presidência. E isso, Soares não podia permitir.

Saltitando de tacho em tacho,

o inútil do santana lopes terá que abandonar a CML até domingo próximo, se quiser regressar ao paralamento.
Partiu já para uma maratona de 27 inaugurações* em 5 dias.
É obra! Nem o soba da Madeira!

* a maioria das quais, de obras inacabadas, como é óbvio.

segunda-feira, setembro 05, 2005

A sala de troféus

A sala de troféus era muito mais do que isso, mas antes de lá irmos é imperioso explicar que o acesso nocturno a todas aquelas áreas era reservado a associados, pelo que o nosso direito de circulação por todos eles foi sendo progressivamente conquistado graças ao cumprimento de duas regras intrínsecas, a saber: a) discrição, b) nunca discutir futebol com os associados benfiquistas.

Na sala de troféus havia duas mesas de bilhar e, ao fundo, a vitrina onde exista uma taça cortada ao meio, que tinha sido consequência de um empate a um golo com o Sporting de Espinho, no final de um torneio. Tinha havido mais dois jogos de desempate, tendo ambos terminado empatados, pelo que optaram por dividir o prémio – outros tempos.

Das primeiras vezes que ali acedemos limitamo-nos a assistir, em silêncio, a algumas partidas disputadas por exímios jogadores. Com o tempo fomos ganhando confiança, já entravamos de cerveja na mão e, por fim, já nós jogávamos.

Esta sala ficava literalmente por baixo da bancada, pelo que o seu tecto era semelhante ao de um sótão de uma só água, sendo que na parte mais alta tinha um pé-direito de praí uns 5 ou 6 metros. Na parte mais baixa havia três mesas de jogo, onde se disputavam partidas de parada alta, com fichas e tudo.

Para descrever bem o ambiente desta sala falta, por um lado e para quem ainda não saiba, referir que as cores do Bila são o vermelho e preto (não, não vou falar da carga simbólica que estas duas cores juntas para mim acarretam), e por outro lado explicar que as únicas luzes eram as dos bilhares – quando ocupados – e das mesas de jogo. Estas ficavam, como já referi, na parte baixa da sala – onde não cabia uma pessoa em pé – com cortinas pretas semi-cerradas a isolá-las do resto da sala, com uns daqueles candeeiros tipo prato de esmalte invertido, suspensos praí a dois palmos do tampo da mesa de jogo, com o fumo dos cigarros e charutos que tentava subir mas que logo encontrava o tecto e portanto rodopiava, mas logo encontrava a cortina e ficava por ali mesmo cada vez mais indeciso e cada vez mais denso.

A atmosfera criada pela necessidade de conquistar o direito de admissão, por todo aquele imenso silêncio, pela profusão de preto e vermelho, pelos fumos, pelo álcool, tinha algo de misterioso e quase mafioso que exercia em mim um inegável fascínio.

Injustiça

Como muito bem lembrou o meu amigo Zé do Telhado num comentário a uma posta anterior, apenas metade do campo do Bila pertence efectivamente ao Bila. O que significa que, ao longo do seu historial, o Bila tem jogado 45min fora, mesmo quando joga em casa; isto é, só joga 25% do campeonato em casa e mesmo assim foi-se aguentando.

domingo, setembro 04, 2005

Os Homens da Moquinha

Havia um pequeno bar que ficava por baixo das bancadas e que tanto podia fechar à meia-noite como às duas da manhã. Nessa altura éramos estudantes ou pouco mais, e lá a cerveja era barata.

Entrava-se por uma porta-homem que estava sempre convenientemente encostada, dando a quem passava na rua a sensação de estar fechada. O compromisso era precisamente esse: o de deixar a porta tal como a encontrávamos.

Uma vez transposto o portão havia que percorrer a bancada e, na escuridão, procurar a abertura que nos levaria às entranhas deste estranho edifício. Havia o balneário da casa, o dos visitantes e o dos árbitros. A meio era o bar e do lado direito a sala de troféus.

Se era dia de treino de hóquei-em-campo, pegava cada um na sua cerveja, fazíamos o percurso inverso e sentávamo-nos na bancada da imprensa a ver os homens da moquinha, como nós lhes chamávamos. De Inverno, a chover torrencialmente, com os holofotes acesos praí a 20%, digo-vos que assistir àqueles treinos era algo memorável. Lá ficávamos, muitas vezes com o olhar entorpecido, a tentar adivinhar a posição da bola apenas pelo bailado daquelas figuras cobertas de lama e não tínhamos sequer a pretensão de alguma vez conseguir efectivamente ver o esférico.

No fim do treino, quando já nos encontrávamos novamente no bar para um reabastecimento, apareciam os homens da moquinha para beber o compal e comer a sandes de queijo. Se o treinador se demorava por lá, ia cada um à sua vida. Se o treinador desamparava a loja, havia sempre alguns homens da moquinha que transitavam para a branca fresca.

Bila

Hoje leio no JN que o Bila desistiu da primeira eliminatória da Taça de Portugal, evocando “um conjunto de dificuldades”, e fico deprimido. Já vi o que aconteceu ao Salgueiros e sei o que vai acontecer ao Bila. O Campo Soares dos Reis é um dos mais cobiçados rectângulos de Gaia. Situa-se bem no seu coração, pelo que o pato bravo que lhe deitar a unha tem a reforma garantida.

sábado, setembro 03, 2005

A vida de Brian

Jerónimo Sousa diz que o BE – por ter apresentado o seu candidato presidencial a seguir a PCP – anda a reboque deste último (!??).
No entanto, a primeira intervenção de Jerónimo, na Festa da Atalaia, foi para falar do BE.
Falta de agenda própria até na própria festa?

A pombinha da Katrina

ao fim de 5 dias visitou finalmente alguns locais da catástrofe. Lembram-se quando, no 11 de Setembro, se enfiou num avião e fugiu? Pois!

Mortos a boiar, 2 milhões de desalojados, pilhagens, violações, tiros e mais tiros inclusivamente contra as “forças da ordem”, saques, assassinatos, ... tudo mucho cool.

sexta-feira, setembro 02, 2005

: )

Venezuela e Cuba ofereceram ajuda humanitária aos EUA.