segunda-feira, fevereiro 21, 2011

O dedo e o cú

Sento-me, como sempre, no único canto da sala de onde não se consegue ver a tv.

Enredado na leitura vou, entre cada curta crónica do Sepúlveda, saboreando o bacalhau à Milita, magnificamente regado com um potente maduro tinto. Subitamente sou interrompido por uma iluminada voz que brota da caixa que não vejo, e que aos berros tenta explicar-nos o porquê de fazer todo o sentido aumentar principescamente as subvenções de gestores públicos enquanto aos respectivos funcionários se lhes rouba 10% do ordenado.

D. Milita acedeu a retirar o som à tv, “mas só até dar as notícias da bola”. Enquanto procura o comando ainda vou a tempo de ouvir que a moção foi aprovada com votos favoráveis do pêésse e do pêéssedê.

sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Patriotismo

Os gajos do pêpêdê e mesmo os do pêéssedê não querem aprovar uma moção de censura porque sabe bem que são merda igual à que lá está e portanto não vão fazer melhor que o inginheiro das marquises.

Preferem esperar que, a bem da naçôm, a coisa bata bem no fundo e assim, como nesta vida em si nada existe antes é fruto da comparação, quando lá chegarem vão fazer cá um destes brilharetes que só visto.