Revisão do estatuto da carreira docente Professores do ISEP falam “de ruptura generalizada” no politécnico e responsabilizam Gago 05.05.2009 - 15h42 Margarida Gomes O ministro Mariano Gago tem uma nova batalha pela frente. Os professores do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) enviaram segunda-feira uma carta aberta ao ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior na qual alertam Mariano Gago para o “grave cenário” que se desenhará nas instituições do ensino superior politécnico se a actual proposta de estatuto da carreira docente do ensino superior politécnico for aprovada.
Os 130 professores que subscrevem a carta, a que o PÚBLICO teve acesso, sustentam que “um processo de revisão do estatuto da carreira docente deve corresponder a uma oportunidade para dar um salto qualitativo no que se refere ao desempenho das instituições e não um processo que implique a criação de uma crise institucional acentuada”.
Acenando com a possibilidade de o ensino superior politécnico público entrar “numa situação de ruptura generalizada”, os docentes consideram que, em termos institucionais, a implementação da proposta de revisão acarretaria “graves consequências, não só, na qualidade do ensino e da investigação, como no próprio funcionamento normal das instituições”. Para os 130 professores do ISEP, uma dessas consequências decorre do facto de “a proposta impor a existência de, pelo menos, 50 por cento de docentes convidados, a tempo parcial”, uma situação que “obrigará à dispensa de muitos dos actuais docentes, em cuja formação as instituições têm vindo a investir, para contratar outros docentes (em regime de tempo parcial), e eventualmente, com menor formação académica”.
Sustentam também que o conteúdo do projecto de decreto-lei “contradiz, frontalmente, a intenção anunciada no preâmbulo do próprio documento, de estabilizar o corpo docente das instituições” e declaram que há “instituições em que o número de doutorados com contratos a prazo é superior ao número de docentes doutorados na carreira”. A este propósito, revelam que no caso do Instituto Superior de Engenharia do Instituto Politécnico do Porto (ISEP/IPP), que é a instituição do Ensino Superior Politécnico Público com maior número de doutorados (136, num total de 441 docentes), já são mais.
Preocupados com o processo, os professores confrontam Mariano Gago com o facto de o “presente diploma desprezar a situação dos docentes que sempre satisfizeram os requisitos do actual estatuto da carreira docente e que, durante muitos anos, se empenharam intensamente na vida e no funcionamento das escolas”.
Por fim, aludem à necessidade de serem criados “mecanismos de transição” para que os docentes com contratos a prazo e que se encontram em regime de tempo integral ou em dedicação e exclusiva, disponham de reais oportunidades de ingresso na carreira”.
cá a malta agradece a divulgação, caro Pêndulo. Num 'stá fácil. O Mariano, gago das ideias, não passa de um capacho. Põe aquele ar de cientista e não passa de um papalvo.
"Para os 130 professores do ISEP, uma dessas consequências decorre do facto de “a proposta impor a existência de, pelo menos, 50 por cento de docentes convidados, a tempo parcial”, uma situação que “obrigará à dispensa de muitos dos actuais docentes, em cuja formação as instituições têm vindo a investir, para contratar outros docentes (em regime de tempo parcial), e eventualmente, com menor formação académica”."
A minha alma está parva. Mas a que propósito ? Tachos pró amigos ?
poupar guita, caro Frank, poupar guita e nada mais. O que eles vão propor é que os docentes que estão fiquem na mesma, mas que deixem de ter dedicação exclusiva; ie: na prática fica tudo na mesma em termos de trabalho, mas perde-se 1/3 do salário (o correscpondente à dedicação exclusiva). Úma acção também conhecida por "meter o dedo no cú".
ps.(r) e foram 160 docentes ,não 130 (erro do Público), dinamizados em apenas 4h e na semana da queima.
14 comentários:
andas a comer coisas muito indigestas...
não fui eu, pá, foi o lampadinha
O cenourinha veio também com essa conversa do bloco central, uma forma de perpetuarem a mama do poder entre eles ...
Fazia falta uma descarbga que levasse muitos mas uma imediata podia levar já estes :
- Manuela Ferreira Leite
- Pedro Santana Lopes
- Cenourinha
- Paulo Portas
porque são daqueles que andam a boiar...
Ganhas-te por antecipação.
'eu acrescentaria: nem raio que o parta...'
um dia destes ainda levas de algum centralista, está na moda.
;)
Eric, tás no jornal pá !
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1378709&idCanal=58
Revisão do estatuto da carreira docente
Professores do ISEP falam “de ruptura generalizada” no politécnico e responsabilizam Gago
05.05.2009 - 15h42 Margarida Gomes
O ministro Mariano Gago tem uma nova batalha pela frente. Os professores do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) enviaram segunda-feira uma carta aberta ao ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior na qual alertam Mariano Gago para o “grave cenário” que se desenhará nas instituições do ensino superior politécnico se a actual proposta de estatuto da carreira docente do ensino superior politécnico for aprovada.
Os 130 professores que subscrevem a carta, a que o PÚBLICO teve acesso, sustentam que “um processo de revisão do estatuto da carreira docente deve corresponder a uma oportunidade para dar um salto qualitativo no que se refere ao desempenho das instituições e não um processo que implique a criação de uma crise institucional acentuada”.
Acenando com a possibilidade de o ensino superior politécnico público entrar “numa situação de ruptura generalizada”, os docentes consideram que, em termos institucionais, a implementação da proposta de revisão acarretaria “graves consequências, não só, na qualidade do ensino e da investigação, como no próprio funcionamento normal das instituições”. Para os 130 professores do ISEP, uma dessas consequências decorre do facto de “a proposta impor a existência de, pelo menos, 50 por cento de docentes convidados, a tempo parcial”, uma situação que “obrigará à dispensa de muitos dos actuais docentes, em cuja formação as instituições têm vindo a investir, para contratar outros docentes (em regime de tempo parcial), e eventualmente, com menor formação académica”.
Sustentam também que o conteúdo do projecto de decreto-lei “contradiz, frontalmente, a intenção anunciada no preâmbulo do próprio documento, de estabilizar o corpo docente das instituições” e declaram que há “instituições em que o número de doutorados com contratos a prazo é superior ao número de docentes doutorados na carreira”. A este propósito, revelam que no caso do Instituto Superior de Engenharia do Instituto Politécnico do Porto (ISEP/IPP), que é a instituição do Ensino Superior Politécnico Público com maior número de doutorados (136, num total de 441 docentes), já são mais.
Preocupados com o processo, os professores confrontam Mariano Gago com o facto de o “presente diploma desprezar a situação dos docentes que sempre satisfizeram os requisitos do actual estatuto da carreira docente e que, durante muitos anos, se empenharam intensamente na vida e no funcionamento das escolas”.
Por fim, aludem à necessidade de serem criados “mecanismos de transição” para que os docentes com contratos a prazo e que se encontram em regime de tempo integral ou em dedicação e exclusiva, disponham de reais oportunidades de ingresso na carreira”.
Acho que com um pouco de WC suíno o bloco desfazia-se....
Tu tem cuidado... quem se mete com o Centrão... leva!
cá a malta agradece a divulgação, caro Pêndulo. Num 'stá fácil. O Mariano, gago das ideias, não passa de um capacho.
Põe aquele ar de cientista e não passa de um papalvo.
"Para os 130 professores do ISEP, uma dessas consequências decorre do facto de “a proposta impor a existência de, pelo menos, 50 por cento de docentes convidados, a tempo parcial”, uma situação que “obrigará à dispensa de muitos dos actuais docentes, em cuja formação as instituições têm vindo a investir, para contratar outros docentes (em regime de tempo parcial), e eventualmente, com menor formação académica”."
A minha alma está parva.
Mas a que propósito ? Tachos pró amigos ?
É pá, deixem seguir esse, se não como é que despachamos os outros e são muitos!
poupar guita, caro Frank, poupar guita e nada mais. O que eles vão propor é que os docentes que estão fiquem na mesma, mas que deixem de ter dedicação exclusiva; ie: na prática fica tudo na mesma em termos de trabalho, mas perde-se 1/3 do salário (o correscpondente à dedicação exclusiva).
Úma acção também conhecida por "meter o dedo no cú".
ps.(r) e foram 160 docentes ,não 130 (erro do Público), dinamizados em apenas 4h e na semana da queima.
vou votar nessa urna!
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