quarta-feira, abril 26, 2006

(in)Coerências

Não obstante estar fora das minhas pretensões algum dia conseguir penetrar num cérebro endireita, confesso que efectivamente me intriga o facto de num dia normal de trabalho haver para lamentares endireitas que piquem o ponto para de seguida se porem na alheta; enquanto que num solarengo feriado optem por se enfiar, desnecessária e contrariadamente, na Assembleia da República a assistir com enfado a uma festa que efectivamente não lhes pertence, e da qual muito coerentemente não participaram.

É de facto assinalável a complexidade da natureza humana.

6 comentários:

Zé do Telhado disse...

"Ao evocar esses dias de sonho e de esperança, lembro-me sempre daquele cartaz em que uma criança colocava um cravo no cano de uma espingarda. A carga simbólica desse cartaz é iniludível e vale a pena questionarmos: como cresceu aquela criança? Como crescem os milhares de crianças portuguesas? Será que estamos a tratar bem as novas gerações?"
Discuro do PR Bolo-Rei na Assembleia.

Chama-se Diogo Freire, e está emigrado em Londres....

Eric Blair disse...

Eh pá, o Zé afinal não morreu (desculpa lá não respeitar a cronologia, PR, mas o ressuscitar deste tipo tem que ser assinalado).
Não me acredito que ouviram o discurso do parolo de boliqueime.

nota: a partir de hoje, e após consultado o conselho consultivo das edições pirata, boliqueime também passa a ser escrito em minúsculas.

Zé do Telhado disse...

OK, como se trata do cavaco eu passo a escrever pr em minusculas.

Kaos disse...

Efectivamente não vi nenhum (daqueles mais aconchegados à direita) a descer a Avenida da Liberdade.

Cucagaio disse...

É que no feriado a AR estava a ser televisionada, dava muito nas vistas porem-se na alheta. É tudo uma questão de imagem, meu amigo.

Eric Blair disse...

Pois, é tudo uma questão de imagem.
De acordo.