domingo, agosto 28, 2005

Os mais à direita

defendem o corte transversal, porque, segundo eles, o longitudinal separa o motor em dois, deixando-o inoperacional. Alegam estes que o corte transversal mantém o motor intacto e, portanto, em funcionamento.

Quando confrontados com o facto de a parte traseira ficar inoperante, argumentam que o mundo é assim mesmo, favorável aos que se encontram ao volante e àqueles que se encontram imediatamente à sua direita; e desafiam os defensores do corte longitudinal a explicar a utilidade de meio veículo seccionado dessa forma. Estes últimos contrapõem que não é a funcionalidade mas sim a igualdade que está em causa. Adiantam, ainda, que a inutilidade do corte longitudinal é mais propícia a um encontro de vontades no sentido de juntar ambas as partes em torno de um objectivo comum.

O impasse promete manter-se.

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