No distante reino da Tugalândia vivia um banqueiro muito, mas mesmo muito rico. No entanto, ele era infinitamente infeliz, porque queria ser ainda mais rico.
Eis senão quando teve uma ideia: vender uma parte do seu banco, uma ínfima parte, bem entendido. Se bem o pensou, melhor o fez. Decidiu imprimir uns papéis e vendê-los a alguns incautos. Como não apareciam interessados, tratou de impingi-los aos seus próprios clientes. Emprestou-lhes todo o dinheiro que eles necessitaram a um juro ridiculamente baixo, ao mesmo tempo que na bolsa, e enquanto decorria o período de subscrição, tratou de inflacionar o valor de cada um dos ditos papéis para valores nunca antes atingidos. Foi um sucesso!
Mal acabou a venda, o valor dos papéis começou a baixar, a baixar, a baixar, só parando quando atingiu metade do valor ao qual tinham sido vendidos. Toda a gente perdeu dinheiro, sendo que houve quem tivesse deixado de pagar a dívida, por manifesta falta de dinheiro.
Mas não fiquem tristes, porque a nossa história acaba bem, como aliás todos os contos de fadas. A esses caloteiros o banqueiro moveu-lhes uma acção para recuperar o dinheiro que, apesar de virtual, sempre tinha sido dele.
Viveu, assim, feliz para sempre.
quarta-feira, março 15, 2006
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4 comentários:
_______________________vamos fazer um hospital?e um circo? _____________beijos. com um toque de midas...ou de fada.:)
A Tugalândia é fertilíssima em contos de fodas...
Perdão. Fadas.
pra eles que serve a justiça
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