quarta-feira, março 15, 2006

Era uma vez

No distante reino da Tugalândia vivia um banqueiro muito, mas mesmo muito rico. No entanto, ele era infinitamente infeliz, porque queria ser ainda mais rico.

Eis senão quando teve uma ideia: vender uma parte do seu banco, uma ínfima parte, bem entendido. Se bem o pensou, melhor o fez. Decidiu imprimir uns papéis e vendê-los a alguns incautos. Como não apareciam interessados, tratou de impingi-los aos seus próprios clientes. Emprestou-lhes todo o dinheiro que eles necessitaram a um juro ridiculamente baixo, ao mesmo tempo que na bolsa, e enquanto decorria o período de subscrição, tratou de inflacionar o valor de cada um dos ditos papéis para valores nunca antes atingidos. Foi um sucesso!

Mal acabou a venda, o valor dos papéis começou a baixar, a baixar, a baixar, só parando quando atingiu metade do valor ao qual tinham sido vendidos. Toda a gente perdeu dinheiro, sendo que houve quem tivesse deixado de pagar a dívida, por manifesta falta de dinheiro.

Mas não fiquem tristes, porque a nossa história acaba bem, como aliás todos os contos de fadas. A esses caloteiros o banqueiro moveu-lhes uma acção para recuperar o dinheiro que, apesar de virtual, sempre tinha sido dele.

Viveu, assim, feliz para sempre.

4 comentários:

isabel mendes ferreira disse...

_______________________vamos fazer um hospital?e um circo? _____________beijos. com um toque de midas...ou de fada.:)

Mac Adame disse...

A Tugalândia é fertilíssima em contos de fodas...

Mac Adame disse...

Perdão. Fadas.

mauro disse...

pra eles que serve a justiça